terça-feira, 10 de julho de 2012

Prof. Gabriel - 13555
Gabriel Barcellos Nunes nasceu e viveu sua infância e adolescência no 2º distrito de Piratini. Primeiro dos cinco filhos do pequeno agricultor Jesus Aires Nunes e da professora aposentada Bernadete Barcellos Nunes, trabalhou nos serviços rurais desde cedo e conheceu as maravilhas e os problemas da vida no campo, especialmente na pequena propriedade. Estudou nas escolas municipais Arzelino da Porciúncula (extinta) , Dr José Maria da Silveira (2º distrito), Dr Vieira da Cunha (5º distrito) e no Instituto Estadual de Educação Ponche Verde. A origem humilde e as dificuldades não o impediram de ir atrás dos objetivos: transferiu-se para a cidade onde começou trabalhando no jornal regional A 1ª Folha (no início como entregador e depois como repórter e revisor de textos). O trabalho possibilitou que se formasse em Letras (habilitação Português e Inglês), posteriormente concluindo Especialização em Educação Básica. Em 2006 começou a trabalhar como professor. No ano seguinte iniciou a atuação como professor de Português e Inglês no Instituto Estadual de Educação Ponche Verde e em 2009, após aprovação em concurso público, ingressou no serviço municipal como professor do Ensino Fundamental. Radicado na cidade de Piratini, mas com raízes no 2º distrito, vinha atuando como professor no Instituto Estadual de Educação Ponche Verde e na Escola Estadual de Ensino Fundamental Profª Inácia Machado da Silveira (ambas na cidade) e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental Alaôr Tarouco (1º distrito), Armando Fajardo (Agrofil – 4º distrito), Dr José Maria da Silveira (2º distrito), Dr Veira da Cunha (5º distrito) e Vera Moreira (bairro Padre Reinaldo). Tem 26 anos, é casado e tem um filho de 1 ano e meio. Em sua atuação sempre foi coerente e comprometido com as lutas as quais se propõe. Atualmente é presidente do Partido dos Trabalhadores do município, membro do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Piratini e do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato). Compromissos - PROF. GABRIEL – 13.555 • Compreender que o vereador deve ser um representante de toda a comunidade. • Cumprir o verdadeiro papel de fiscalizador das ações da Administração Municipal, seja quem for a situação, analisando a fundo todos os projetos oriundos do Executivo ou do Legislativo; • Propor projetos e/ou emendas que beneficiem toda a comunidade; • Atender a todos os cidadãos do município quando das suas reivindicações, visando o bem comum e a melhoria da qualidade de vida das pessoas; • Representar as comunidades escolares do município, levantando sempre a bandeira da Educação, considerando esta como a melhor forma de se ter uma vida e uma sociedade melhor, mais justa, mais humana e igualitária; • Prezar pela democracia e para que as decisões, sempre que possível, sejam das comunidades e não movidas por interesses pessoais ou partidários. • Ser um representante da melhoria da vida humana, do bom relacionamento com os animais e com a natureza. • Atuar como representante dos funcionários públicos municipais, sempre prezando pela justiça e pela melhoria nas condições de trabalho, o que, automaticamente repercute na melhoria dos serviços prestados à coletividade. • Comprometer-se com a proposição de ações, diretamente à Administração ou a outros setores (deputados federais e estaduais, por exemplo) buscando obter recursos que possibilitem ao nosso município transformar-se verdadeiramente num pólo turístico e cultural, o que melhoraria significativamente à arrecadação e a conseqüente prestação de serviços públicos municipais, além da geração de empregos diretos e indiretos. • Preocupar-se diariamente com a geração de empregos e a qualificação profissional, especialmente dos jovens, procurando, inclusive, atrair outros pólos ou cursos técnicos nos já existentes e pólos de Universidades Federais, como já existem em outros municípios da região. • Trabalhar para a melhoria da qualidade de vida do campo, especialmente nas pequenas propriedades rurais e assentamentos, buscando meios para que os jovens e as famílias não precisem abandonar suas propriedades em busca de emprego e melhores condições de vida. Neste ponto haverá uma atenção especial ao 2º distrito, tão longe da sede e tão abandonado nos últimos anos em praticamente todas as áreas: Saúde, Educação, Estradas, Cultura. • Promover, através de proposições ou ações conjuntas, meios que possibilitem o acesso da comunidade à cultura e ao esporte, focando, este último nas crianças e jovens. • Lutar pela igualdade de condições entre as pessoas que moram no município e batalhar para que os benefícios individuais ou familiares não façam mais parte do dia-a-dia. As ações, os projetos e a política em Piratini tem que focarem-se na coletividade. O benefício deve ser a melhoria da qualidade de vida de TODOS. Todos esses compromissos podem ser cumpridos por um vereador, desde que comprometido com a comunidade e com a renovação da forma de fazer política e de legislar em Piratini. Jovem com idéias novas e ao mesmo tempo experiente, o Prof. Gabriel está preparado para ser o representante de diversos setores da comunidade e entra nesta luta por acreditar que é possível construir uma cidade, um município, enfim, uma sociedade melhor, mais justa e com igualdade de condições a todas as pessoas. Acredite que a mudança é possível e vem com a gente! Dia 7 de outubro vote 13.555, vote Professor Gabriel, vote na renovação coerente e comprometida.

domingo, 1 de abril de 2012

Cães, gatos, crianças e passeatas

Cães, gatos, crianças e passeatas
Gabriel Barcellos Nunes
Professor em Piratini

Estão virando moda as passeatas e os protestos cada vez mais incisivos na defesa dos animais e no pedido de punição aos responsáveis por maus tratos. Como seres vivos e formados por sentimentos merecem atenção da comunidade e interesse do Estado para que não sejam maltratados. Não deixo de compartilhar das opiniões dos que organizam e participam destes movimentos, mas quero chegar um pouco mais longe. Todos os grandes defensores dos animais são vegetarianos¿ Se não forem temos então uma grave incoerência.
Fazer passeata em favor dos animais, passar por uma criança de rua e fingir que não vê que ela não tem o que comer, onde estudar, onde dormir e onde buscar seu futuro, chegar em casa e comer um delicioso bife ou um pedaço suculento de churrasco e acariciar seu cachorrinho ou gatinho também é incoerência. Principalmente pelas crianças. Sem ter o que comer, vestir, sonhar.
“Mas defendemos os animais porque eles não podem se defender sozinhos, os seres humanos podem, são livres, tem autonomia...”; “Muitos animais são melhores que os humanos...” certamente ouço como contra-argumentos. Será mesmo que as crianças, jovens e até os adultos condenados ao abandono (especialmente de sonhar) têm mesmo como se defender sozinhos¿ Será que eles não são mesmo como animais, sem dignidade, sem sonho, esperando um pouco de comida para saciar, puramente, seu instinto de sobrevivência¿
Mas é bonito defender os animais e depois comer bife, churrasco, hamburger... Já viram como os bois são mortos nos matadouros¿ Como se mata um ovino¿ Um porco¿ Um frango¿ Vamos defendê-los também. Já viram como se mata uma criança tanto fisicamente quanto psicologicamente¿ Pois é isso que precisamos. Ver o mundo, além das janelas dos nossos apartamentos.
Maus tratos contra animais devem ser punidos sim, pois só seres com instinto maligno o fazem. Quem espanca um cachorro é mau, vai espancar também uma criança. Nenhum desses dois animais merece ser espancado. São criaturas de Deus, para os que crêem ou seres gerados a partir da evolução...Não importa. Sofrem, sentem dor.
Só o que peço é que se reflita a respeito das nossas lutas. Deve-se sim cobrar a defesa dos animais, mas com mais coerência e nunca, nunca, esquecer das crianças. Diferente de muitos cães e gatos, muitas não tem família, não tem lar, não tem o que comer, vestir, dormir e principalmente o que sonhar. Cães e gatos vivem sem sonhos. Crianças não e a cada dia nós, enquanto sociedade, castramos os sonhos das nossas crianças e as esquecemos nos sinais, debaixo dos viadutos, nos cantos...Como cães de rua passamos por elas e fingimos não vê-las. Mas elas existem, são seres iguais a nós. Merecem respeito e dignidade como todos os seres vivos.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A poesia tentou durante anos chamar minha atenção, mudar o meu pensamento. Mas foi tudo em vão, nunca conseguiram me convencer de que o amor existia. Para mim, esse sentimento não passava de invenção dos poetas malucos. Um meio de lamentar os problemas da vida. Sempre preferi a praticidade. Aquele amor narrado nas poesias era alegoria demais, muita dor, discursos melosos...
A vida me ensinou a ser racional. O coração pra mim não passava de um órgão do corpo humano, importantíssimo, reconheço como apreciador da ciência. Aquele coração de que os poetas falavam só existia, em minha concepção, naqueles escritos chatos que teimavam em perambular por todos os lugares e em todas as formas de comunicação. Poesia, poesia, amor... Para mim era invenção dos poetas.
Mas a vida dá voltas e os seres humanos são uma constante metamorfose, diz a ciência e eu confio. E os poetas? Seguiam escrevendo coisas de amor. Comecei a relê-los em pensamento e já não achava tão sem fundamento aquele amontoado de palavras bonitas.
Meu coração deixou de ser apenas um órgão. O amor deixou de ser invenção dos poetas. Por quê?
E não é que ela apareceu. Aquele ser que eles – os poetas – sempre falavam apareceu. Seu nome não era Julieta, ou Helena, nem Maria. Não era perfeita como as damas da poesia. Seu nome vinha de sua graça. Chegou arrebentando meu coração (não apenas o órgão, este, por sinal acho que até melhorou)... Como a neblina que transforma a paisagem modificou minha vida, meu modo de ver o mundo e até a minha forma de sentir.
Agora entendo que os poetas tinham razão... o amor e a paixão nos levam a escrever palavras bonitas... rabiscar ou clicar usando os sentimentos...
Escreve , não com os dedos rapidamente no computador, mas escreve com o coração palpitando forte por ti. As batidas do meu coração são muito mais rápidas do que as batidas dos dedos nos teclados.
Te Amo Graci!
Parabéns pela esposa, mãe, filha e pessoa que tenho ao meu lado!
Feliz Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Mulher

Não seria necessário um só dia para homenagear as mulheres, mas já que a convenção internacional assim o nomeia, fica a minha homenagem a todas as mulheres e o agradecimento pelas suas existências.
Parabéns as Gracieles, Bernadetes, Isabéis, Teresinhas, Anas, Lúcias, Marias Elaines, Evas, Genis, Rosas, Veras, Fernandas, Tchyandras, Sulemas, Juremas, Angelas, Nilzas, Angélicas, Lucianas, Neivas, Luanas, Micheles, Tainás, Dandaras, Tuiras, Yancas, Chiaras, Marlis, Júlias...
Feliz Dia Internacional da Mulher a Todas!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cesariana, algemas e direitos humanos

A cesariana, as algemas e os direitos humanos
O conjunto de Leis e o próprio censo comum garante, ou pelo menos, teoriza uma série de direitos fundamentais a todos os seres humanos. Muitas nações, povos, tribos não os garantem exatamente por não entenderem que estes são direitos coletivos e ao mesmo tempo individuais e que devem amparar a todo o ser humano. O direito à vida é o principal de todos e nem sempre é respeitado seja por cidadãos comuns, governos, religiões, facções, etc.
No caso do Brasil, a Constituição garante os direitos fundamentais a todos os cidadãos e a nação se orgulha ao apontar que é uma das maiores defensoras dos Direitos Humanos. Até que ponto? Talvez mais que muitos países, mas muito menos do que todos nós merecemos. Quando não se combate a violência (o verdadeiro combate: investindo em educação, esporte, melhoria da qualidade de vida), quando se desvia recursos públicos da saúde, quando não se atende dignamente a nossos doentes não está se respeitando o maior de todos os Direitos do Ser Humano: o direito à vida.
Além desses casos mais genéricos, situações mais localizadas nos levam a uma reflexão mais séria, como a notícia que acabo de assistir em um telejornal: presa em agosto do ano passado, grávida, uma mulher é levada para um hospital no final de janeiro para dar a luz a uma menina. Segundo relatos dos funcionários do hospital e de outras mulheres também internadas antes e após a cesárea a mulher é agredida por agentes penitenciários e policiais militares. Nas imagens feitas três dias após o parto a mulher aparece com duas algemas fixadas à cama: uma no braço e outra na perna. Lembrando que ela acaba de fazer uma cesárea e está internada em um hospital.
- Mas ela é uma presidiária, alguns estarão querendo me dizer. E daí? Não é um ser humano, um mulher que estava grávida e que, segundo ela, foi impedida de ver e amamentar a menina. Isso não é desrespeito aos direitos fundamentais do ser humano? É, e um desrespeito profundo porque acontece juntamente com o grande milagre da vida humana que é a geração e o nascimento de um novo ser.
- Mas ela é uma presidiária, alguns insistirão. Deve ter participado de uma assassinato, deve ter traficado drogas, deve ter participado de assaltos, devia estar com armas. E daí? Ela é um ser humano, que deu a luz a um outro ser humano que provavelmente vá enfrentar uma vida muito difícil, dada as condições da família e a situação de miséria que povoa os desejos que quem mais tem influência e dinheiro neste país.
- Mas ela é uma presidiária, frisarão os defensores de uma justiça mais rígida. SAbem qual é o único crime de que ela é acusada? Furtar um enxoval de bebê, quando estava grávida.
Errou? Claro! Mas comparado ao que se vê de crimes por aí merecia esta mulher passar por toda esta situação? Será que o mesmo aconteceu com aquelas primeiras damas da região central que recentemente foram flagradas desviando verbas da merenda escolar? Ou com os sanguessugas da saúde?
Mas a personagem dessa história é pobre, é negra, ignora seus direitos, não tem um bom advogado e seu caso, que não deve ser isolado só veio à público porque um funcionário do hospital chamou uma emissora de televisão. E seu caso será esquecido! Como muitos outros. E ainda há quem defenda a pena de morte no Brasil. Para matar quem?

Gabriel Barcellos Nunes - professor das redes estadual e municipal em Piratini
Licenciado em Letras e Especialista em Educação

Texto publicado por Zero Hora em 8 de fevereiro de 2012.

Censurar nossos filhos ou culpar a escola?

Censurar nossos filhos ou culpar a escola?
Queremos formar pessoas melhores? Queremos cidadãos mais cultos? Queremos uma melhor Educação? Todas essas respostas devem ser afirmativas. Mas como vamos fazer isso se a Educação do Brasil é muito ruim, culpa dos governos e dos professores? Investindo em Educação, formando melhor os professores, claro, é a resposta mais fácil, mais simples e plausível. Só isso?
Será que só investindo em Educação teremos uma país mais culto. Infelizmente eu não acredito nisso. Enquanto nossas crianças e jovens ficarem vidrados na televisão assistindo programas que agridem a mente e a inteligência humana não haverá governo que vai resolver o problema da falta de cultura e Educação. Quais os programas preferidos da maioria das crianças e jovens? Perguntem a eles e ouvirão: Pânico na TV, Big Brother Brasil, Programa do Gugu, Melhor do Brasil, Zorra Total, SuperPop, Casos de Família entre outros.
Provavelmente quem está lendo este texto não tenha assistido a alguns desses programas. Pois eu os desafio: assistam, se conseguirem, façam um esforço e assistam e depois vejam se concordam comigo: são puras agressões a dignidade humana e a tentativa de se educar nossos alunos e filhos.
Incentivo ao uso do álcool, ao sexo irresponsável, à violência, ao preconceito (como na esmagadora maioria dos nossos programas de humor) estão visíveis na telinha. Em qualquer horário e na TV aberta. A televisão brasileira tem muita coisa boa, não estou generalizando, mas alguns programas realmente tem provocado a ira de quem acredita que a Educação possa salvar este país.
Ah, mas tem a programação infantil na Globo, no SBT, na Record, na Band. Tem, claro, os desenhos animados. Coisa boa ver nossos filhos encantados com os desenhos animados, educativos, divertidos. Mas, onde encontrá-los? Na TV aberta o que se vê são desenhos animados com puro culto à violência, ao levar vantagem em tudo, ao cometer ilegalidades. Será que é bom para as crianças ver isso? Claro que não! Depois nos queixamos da violência na escola, do bullying, do desrepeito...
Agora me digam, quanto tempo cada um de nós fica com nossos filhos? Quando tempo ficamos com nossos alunos? Quando tempo a televisão toma conta deles? Com certeza a telinha colorida atrai muito mais que nós. Óbvio, melhor ver o Pica-Pau ou o Ben10 do que ouvir o professor explicando a conjugação verbal.
Naturalmente a diversão e a informação, muito bem traduzida pela televisão são importantes à formação, mas é preciso fazer uma seleção do que nossos filhos estão assistindo. Já que há uma grande preocupação com a censura oficial que as famílias censurem o que seus filhos estão assistindo, ouvindo, teclando na internet.
Empurrar, depois, a culpa para a escola e para os professores é muito mais fácil, mas há de se ter consciência de que a pobreza cultural e o incentivo à má formação dos cidadãos estão infiltrados na nossa sociedade, nas mídias com as quais convivemos e nas relações sociais. É só prestarmos mais um pouquinho de atenção, refletirmos um pouco mais e não termos medo de nos incomodarmos. Desacomodemo-nos e interfiramos na vida daqueles que queremos ajudar a educar.

GABRIEL BARCELLOS NUNES
Licenciado em Letras e Especialista em Educação
* Professor das redes municipal e estadual em Piratini

sábado, 12 de março de 2011

A diferença de ser professor e pai



Sempre gostei da Educação. Desde pequeno o desafio de Educar sempre me encantou. Sempre achei o Professor um profissional admirável. Tornei-me um deles. Não foi por acaso que escolhi uma Licenciatura como curso Superior: a Educação é causa e paixão da minha vida.
Já fazem bons cinco anos que ensino/educo/troco experiências com meus alunos dentro das escolas. Meus alunos são como filhos, tenham a idade que tenham, precise chamar atenção deles todos os dias ou nunca reclamar do comportamento. Acabo nutrindo por todos, os "melhores" e os "piores", o mesmo sentimento: o de proteção, de compromisso, de amor; sobretudo pelas crianças. Chegam na escola tão desprotegidas, longe das pessoas que mais os amam. E nós, professores, pecisamos brigar, às vezes gritar, às vezes dizer coisas fortes. Apesar de admitir que exagero muitas vezes, nunca gostei disso e agora, gosto menos ainda. Cada vez que vou chamar a atenção de um aluno, tento não fazê-lo bruscamente. E se fosse meu filho?
Agora eu posso fazer esse comparativo. O nascimento de meu primogênito João Gabriel (as fotos são dele) há 15 dias coincidiu com o retorno às aulas. A felicidade indescritível de ser pai e o amor incondicional pelo meu filho, aliado ao compromisso e amor que tenho pela arte de Educar me fizeram refletir sobre a minha prática pedagógica. E se fosse meu filho?
Talvez se nós, professores pensássemos um pouco mais nesse sentido a Educação avançaria para melhor. Todos querem o melhor para seus filhos. Eu, pelo menos, quero. E quando entro numa sala de aula procuro imaginar o que eu esperaria de um bom professor do meu filho: eu gostaria que ele fosse amável, mas não permissivo, pois os limites são necessários à formação; eu gostaria que ele ensinasse tudo de melhor que tem a ensinar; gostaria que ele cobrasse do meu filho, pois quero vê-lo com um bom conhecimento para o seu futuro; eu gostaria que ele valorizasse os conhecimentos e as potencialidades do meu filho...
Eu gostaria de tudo de melhor para o meu filho e para os filhos das muitas pessoas que me atrevo a dizer que ajudo a educar e a formar diariamente nas escolas onde atuo. Eu quero que meus "filhos e alunos" amem o conhecimento e, primordialmente respeitem a si e aos outros.